Rebirth ultrapassa King Kong nos EUA e se firmando globalmente
Jurassic World Rebirth, dirigido por Gareth Edwards, alcançou um marco impressionante: superou os US$ 218 milhões em bilheteria doméstica que King Kong (2005) acumulou em toda sua carreira nos Estados Unidos. Em apenas 14 dias, o novo capítulo da franquia registrou US$ 259,3 milhões somente na América do Norte, com US$ 316,3 milhões em receitas internacionais, totalizando cerca de US$ 575,7 milhões mundiais.
Comparativamente, King Kong, dirigido por Peter Jackson, faturou US$ 218 milhões nos EUA e US$ 557 milhões globalmentt. O desempenho superior de Rebirth demonstra a força contínua da franquia em reinventar seu apelo inabalável ao público.
A estreia explosiva em pleno feriado
Lançado em 2 de julho de 2025, o longa obteve uma impressionante abertura de US$ 147 milhões apenas nos EUA e Canadá durante o fim de semana prolongado pelo Dia da Independência, indo além da estimativa de US$ 100–120 milhões do estúdio. O desempenho também extrapolou as projeções de US$ 260 milhões mundiais, chegando a US$ 318 milhões já na semana de lançamento.
Esse número colocou Rebirth como a 9ª maior abertura de todos os tempos para um filme de ficção científica. Além disso, tornou Scarlett Johansson a atriz protagonista com maior bilheteria da história, totalizando US$ 14,8 bilhões em sua carreira.
Força nas bilheterias internacionais
No cenário global, Jurassic World Rebirth manteve ritmo sólido. No segundo fim de semana, o filme arrecadou mais US$ 23,4 milhões nos EUA, consolidando sua liderança nas bilheterias. Internacionalmente, destaque para a arrecadação de Rs 80 crores (equivalente a cerca de US$ 10 milhões) na Índia em duas semanas, com público fiel a sessões em 3D em cidades como Chennai e Mumbai.
Enquanto isso, produções concorrentes como Superman, Eu Sei o que Vocês Fizeram no Verão Passado e Smurfs enfrentam queda significativa após aberturas estudadas, reforçando ainda mais o domínio de Rebirth.
Mais que dinheiro: produção com foco em nostalgia e prática
Gareth Edwards definiu Rebirth como um retorno à filosofia de Spielberg: menos CGI, mais ambientes reais e efeitos práticos. A equipe rodou em locações naturais na Tailândia e Malta, registrando cenas dificílimas, como filmagens em pântanos infestados por cobras venenosas.
Edwards ainda contou que Spielberg solicitou a retirada de algumas referências auto-referenciais, embora a produção tenha mantido vários easter eggs clássicos. Esse equilíbrio entre homenagens e nova abordagem deu identidade ao filme e agradou o público.
Ponto de virada na saga e o futuro da franquia
Com custo estimado de US$ 180 milhões – significativamente menor que os US$ 845 milhões investidos em Fallen Kingdom e Dominion juntos – o sucesso de Rebirth representa um modelo de retorno saudável. O lucro significativo e o apelo internacional pavimentam o caminho para uma nova fase sem sacrificar qualidade narrativa.
No entanto, apesar do apreço comercial, críticos apontam fraqueza nos personagens humanos – “alguns dos mais sem graça da série” – embora os conjuntos visuais, suspense e momentos de ação ainda emocionem.
Comparativo: Rebirth vs. King Kong e legado Jurassic
Enquanto Jurassic World Rebirth já supera King Kong nas bilheterias e se destaca entre os maiores lançamentos de 2025, seus ganhos e estilo parecem reafirmar o amor do público por dinossauros. Na comparação com aberturas históricas, o longa ocupa posição de destaque com US$ 322 milhões mundiais no debut.
Ao seguir a linha de pensamento de Spielberg, Gareth Edwards atingiu objetivo: inaugurar um “novo capítulo” para a franquia, conciliando nostalgia, realismo e apelo para novas gerações.