Prepare-se para mergulhar em um dos universos mais impactantes da ficção científica latino-americana. A Netflix acaba de lançar “O Eternauta”, uma adaptação moderna da aclamada HQ argentina criada por Héctor Germán Oesterheld e ilustrada por Francisco Solano López — uma obra considerada um marco da ficção política e social da América Latina.
Sinopse
A série começa com uma misteriosa nevasca mortal que cai sobre Buenos Aires, matando todos que entram em contato com ela. No meio do caos, Juan Salvo, o protagonista, lidera um grupo de sobreviventes em busca de abrigo, respostas e, acima de tudo, sobrevivência. Mas o que parece ser um desastre natural logo revela algo muito mais sinistro: uma invasão alienígena com implicações políticas, sociais e existenciais profundas.
🇦🇷 Uma produção com alma argentina
Ao contrário de tantas produções globais, “O Eternauta” mantém Buenos Aires como o centro da narrativa, reforçando suas raízes culturais e políticas. O contexto histórico em que a HQ foi criada — durante uma Argentina marcada por ditaduras e censura — ainda ecoa na nova adaptação, tornando a série atual e perturbadora.
O que esperar
- Uma atmosfera densa e claustrofóbica
- Temas como resistência, autoritarismo e esperança coletiva
- Efeitos visuais que misturam o realismo urbano com o fantástico
- Atuações intensas e uma direção que respeita o legado da obra original
Vale a pena?
Se você curte ficção científica com profundidade social e um toque de crítica política, “O Eternauta” é obrigatória. Além disso, é uma oportunidade única de conhecer um clássico sul-americano que finalmente ganha o alcance global que merece.