A tão aguardada versão live‑action de “Como Treinar o Seu Dragão” chegou aos cinemas dos Estados Unidos com tudo, estabelecendo novos recordes dentro da franquia. Em seu primeiro final de semana, o longa arrecadou impressionantes US$ 83,7 milhões em território norte‑americano, superando todas as estreias anteriores da saga em formato live‑action
Esses números colocam o filme no topo do ranking das estreias da franquia, que antes tinha seu recorde com US$ 81 milhões — valor superado com folga —, sinalizando um início sólido em um mercado que ainda se recupera dos ventos da pandemia .
O contexto da conquista
O desempenho local converteu-se em um impacto global. A versão live‑action já acumula cerca de US$ 92,4 milhões em bilheterias fora dos EUA, somando um total intenso de US$ 192,4 milhões ao redor do mundo . Esses dados reforçam que a produção tem conquistado plateias internacionalmente, tanto em países tradicionais para a franquia quanto em mercados emergentes do circuito de animações cinematográficas.
Por que esse lançamento está superando expectativas?
Nostalgia com apelo contemporâneo
Ao transformar a animação clássica em live‑action, o filme faz o casamento perfeito entre a nostalgia dos fãs originais e o apelo visual para novas audiências. Efeitos visuais modernos, dragões ainda mais realistas e vilões com motivações profundas engrossam o caldo da trama — resultando em um produto que agrada a várias gerações.
Estratégia certeira de lançamento
Exibição em larguíssima escala, campanhas alinhadas com múltiplas plataformas (do streaming ao merchandising), presença forte de estrelas no elenco e parcerias de marketing (brindes nos cinemas, cross‑media, etc.) garantiram grande visibilidade para o projeto. Colecionar mais de US$ 80 milhões no fim de semana de estreia não é um acaso — é reflexo de planejamento e demanda reprimida.
Reconhecimento dentro da indústria
A produção é vista como um investimento seguro pelo mercado, pois une uma marca consolidada a tecnologia premium. Não à toa, multiplicar o desempenho da estreia original (em animação) por quase seis vezes só reforça esse potencial. E, mesmo com bilheteria internacional crescente, o lugar de destaque continua sendo os Estados Unidos — mais de 40 % da receita global vem daí
Comparativo com o passado da franquia
Antes da versão live‑action, a animação de 2010 estreou com cerca de US$ 55 milhões nos EUA — uma marca respeitável para a época. As sequelas subsequentes mantiveram médias entre US$ 50–60 milhões no início. Com US$ 83,7 milhões, o novo filme não só dá um salto qualitativo em termos de bilheteria, mas também redefine o potencial da saga nas telas grandes.
O que isso significa para o futuro da saga?
Expansão de universos
Esse resultado abre portas para possíveis sequências live‑action ou spin‑offs, explorando dragões lendários, novos mundos ou até personagens coadjuvantes — tudo isso com respaldo comercial.
Investimento em alto nível
Produtores e distribuidoras tendem a apostar alto em produções seguintes, replicando efeitos visuais, design de produção e elenco de peso, com orçamento à altura da economia de bilheteria gerada.
Reforço de importância do IP
A marca “Como Treinar o Seu Dragão” se consolida ainda mais: não é apenas uma animação querida, mas um universo pop vivo, que pode gerar produtos, experiências, games e atrações temáticas.
Desafios e expectativas futuras
Mesmo com o sucesso, há pontos a considerar:
Sustentação nas semanas seguintes: é comum que filmes com estreias estrondosas sofram queda no segundo fim de semana. A manutenção da bilheteria dependerá de resenhas, boca a boca e competitividade com lançamentos paralelos.
Recepção da crítica: se puristas da animação questionarem a fidelidade ao tom original, isso pode impactar as vendas a médio prazo.
Performance no mercado internacional ainda precisa de fôlego: a diferença de performance EUA × mundo (US$ 83,7M vs. US$ 92M) indica que há potencial de crescimento em regiões onde a franquia ainda não estava saturada.
Conclusão
A estreia de Como Treinar o Seu Dragão (live‑action) marcou um ponto de virada para a franquia, provando que adaptações em carne e osso podem ser tão impactantes quanto os clássicos animados. Com US$ 83,7 milhões nos EUA e quase US$ 200 milhões globalmente, o filme renova o apetite por esse universo — e pavimenta caminhos para futuros projetos audaciosos.
Para o público e investidores, a mensagem é clara: nostalgia, tecnologia e planejamento estratégico formam a combinação perfeita para um sucesso massivo.